Entre uma vértebra e outra, há os discos intervertebrais, que contém na sua área central um material gelatinoso (núcleo pulposo) que, por sua vez, é circundado por um anel, ficando assim na parte interna. Esse núcleo funciona como amortecedor das vértebras, mas devido à sua degeneração, o anel às vezes se rompe, permitindo a saída do núcleo, que comprime a raiz nervosa e provoca os sintomas da hérnia de disco (AIMI; COSTA, 2013).

TIPOS DE HÉRNIAS
Há 3 tipos de hérnias de disco:
  • protusa, onde não há rompimento do anel fibroso;
  • extrusa, onde há rompimento do anel fibroso e o núcleo pulposo ou líquido gelatinoso sai por meio das fissuras e;
  • sequestrada, onde rompe a parede do disco e o líquido gelatinoso migra para dentro do canal medular.

 “As hérnias discais podem surgir devido ao estresse do dia a dia, quedas, alimentação inadequada, má postura, forças excessivas, herança genética, entre outros fatores”

SINTOMAS
Os sintomas mais comuns são dores localizadas nas regiões onde existe a lesão discal, podendo estas dores serem irradiadas para outras partes do corpo.
- Quando a hérnia é na coluna cervical, as dores se irradiam para os braços, mãos e dedos.
- Quando a hérnia é na coluna lombar, as dores se irradiam para as pernas e pés.

DIAGNÓSTICO E EXAME
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, Tomografia e Ressonância Magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

TRATAMENTO
Há diversos tipos de tratamento, dependendo do tipo de sua hérnia. Entre eles está a Fisioterapia Manual; Estabilização da Coluna; Hidroterapia; Musculação e Pilates. Somente em último caso opta-se pela cirurgia.

DICA: Os exercícios de fortalecimento dos músculos vertebrais melhoram a nutrição dos discos e têm sido eficientes no alívio dos sintomas e prevenção da hérnia de disco.


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